Exercícios e evitar fumo também ajudam idoso a ficar saudável

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Cadastrada em 16/10/2007 �s 15h30m

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Mesmo com a idade avançada, homens e mulheres que permanecem ativos e não fumam ainda conseguem tirar proveito dos benefícios que esses hábitos podem oferecer à saúde, mostra um novo estudo. Uma pesquisa com idosos aposentados verificou que os exercícios físicos estavam associados a um risco menor de morte, menos incapacidade e uma melhor perspectiva da vida na terceira idade.

A médica Eva Kahana, da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, Ohio, e sua equipe relataram as descobertas à edição de maio/junho da revista Psychosomatic Medicine. Durante oito anos, os pesquisadores analisaram o estado físico e mental de 357 idosos, que tinham em média 78 anos no início da pesquisa. Os pesquisadores observaram que enquanto o bem-estar dos pacientes tendia a cair com o passar do tempo, níveis elevados de exercícios no começo do estudo pareceram abrandar essa queda.

Especificamente, os exercícios estavam associados a um menor risco de morte, a menos limitações físicas, a um humor mais positivo e sentimentos melhores sobre o "significado da vida", relatou o grupo de Kahana. Esse fato também foi verificado quando os pesquisadores levaram em conta condições médicas que existiam no início da pesquisa.

Além disso, participantes que fumavam no começo do estudo tinham mais que o dobro de risco de morrer do que aqueles que não fumavam. Os ex-fumantes também enfrentaram um risco maior de morte, embora tenha sido bem menor do que o daqueles que continuavam fumando, indicam os resultados.

De acordo com os cientistas, esse estudo é um dos primeiros a mostrar os benefícios "multidimensionais" dos exercícios para os idosos. Os autores indicaram, entretanto, que como os participantes da pesquisa escolheram viver em uma comunidade aposentada ativa, eles podem não representar a população idosa em geral dos Estados Unidos.

Na verdade, Kahana e colegas acrescentaram que os participantes tinham taxas de exercícios "consideravelmente maiores" do que as observadas nos norte-americanos mais velhos no geral. Segundo conclusão dos cientistas, o estudo mostra que "os esforços para promover a saúde, mesmo em uma fase mais avançada da vida, continuam tendo benefícios importantes em um âmbito grande".